Antes
de começar uma viagem é muito importante realizar um cuidadoso planejamento,
incluindo aí, muitas pesquisas em sites de turismo. Antes de preparar as malas é imprescindível verificar
o clima no destino, para decidir que tipo de roupa levar. Também devem ser
verificadas as normas da companhia aérea sobre quantidade de malas por
passageiro, peso, etc, informações que constam no “site” da empresa. O ideal para
viagens de aventura são roupas e sapatos confortáveis para passear e conhecer o
novo destino e, sem dúvida alguma, uma boa máquina fotográfica para registrar
tudo. No nosso caso, decidimos ir conhecer Bariloche após
verificarmos que mesmo no verão
a cidade oferece boas opções de passeios e preços bem acessíveis. O
objetivo principal, no entanto, era encontrar um local especial para comemorarmos o aniversário da
nossa companheira de viagem, Demarci Matsui. No
inverno, conforme nos disseram alguns guias locais, Bariloche passa a se chamar
“Brasilloche”, devido à quantidade de brasileiros que invadem a cidade.
01/02 -
Saímos de Brasília às 19 horas com destino a São Paulo. Reservamos um
hotel perto do Aeroporto
de Guarulhos, em virtude de o vôo para Buenos Aires sair apenas pela
manhã. Descobrimos que é possível pernoitar no próprio aeroporto, no
hotel Fast Sleep, cujos
quartos possuem banheiro e beliches para duas pessoas. Decidimos, porém,
ficar
em um hotel, com preço similar e com traslado gratuito.
Centro Cívico de Bariloche |
02/02 – Bem
cedo seguimos para Buenos Aires, mais precisamente para o Aeroparque, onde foi
necessário retirar as malas, passar pela imigração e tomar outra aeronave para
Bariloche, aonde chegamos por volta das 13 horas. Reservado por meio do site Decolar,
ficamos no Hotel Internacional – bem simples, mas com boa localização e que
oferecia o traslado gratuito ao nosso grupo. Fomos recepcionados no aeroporto pelo
guia da empresa Rayantu, que nos auxiliou a reclamar nossa “equipaje”,
que havia sido extraviada e nos conduziu ao hotel. Após um pequeno descanso
fomos almoçar no Restaurante El Boliche de Alberto, indicado pelo mesmo
guia e que passou a ser o nosso local preferido para comer “Bife de Chorizo”.
Após esse primeiro contato com a cozinha
local fomos percorrer o Centro Cívico a pé e conhecer um pouco da cultura
local.
Cerro Catedral |
03/02 – A mesma
empresa que nos recepcionou no Aeroporto nos ofereceu como cortesia um city
tour denominado Circuito Chico, com 65 km à margem sul do lago Nahuel Huapi - lago argentino de origem glacial com 550 km² que
embeleza toda a cidade de Bariloche. O tour incluiu também visita ao Cerro
Catedral. Margeando o Lago, a nossa primeira parada foi no Cerro
Campanário, com ascensão em teleférico para a melhor vista de Bariloche; em
seguida visitamos uma fábrica de “aceite de rosa mosqueta” e fomos conhecer o
famoso hotel Lao Lao; e, por volta do meio dia chegamos ao Cerro Catedral –
centro de esqui mais completo do país, que possui 53 pistas e estrutura de
hotéis, restaurantes, aluguéis de roupas e esquis - onde pudemos almoçar na
pequena Vila Catedral situada ao pé da montanha. Após tomamos o teleférico e
subimos até um ponto de apoio a esquiadores; e na volta fomos conferir a
fabricação de chocolates. Importante: trocar alguns reais ou dólares por
pesos para pagar as despesas com taxas de acesso, lanches, fotos.
Isla Victória |
04/02 – A programação
começou com o passeio a Isla Victória e o Bosque de Arrayanes. Após
o “desayuno” fomos apanhados no hotel para pegar o Catamarã Cau Cau que nos
conduziu até a ilha. Lindo passeio, com direito a visita de gaivotas por todo o
caminho. À noite, fomos conhecer o Restaurante Família Weiss e comemorar
o aniversário da nossa querida amiga. Importante: Não esquecer protetor
solar, um bom tênis, água, boné e pesos para pagar um monte de taxas.
05/02 – Reservamos
o dia para conhecermos Vila Angostura e San Martin de Los Andes,
passando pelos Siete Lagos. Apesar da beleza no caminho, o
passeio é
muito longo, por estrada sem asfalto, com uma parada de 20 minutos na
Vila
Angostura e duas horas em San Martin para almoço – o comércio local
fecha das
13 às 16 h, permanecendo abertas, somente pequenas lojas de
lembrancinhas. Na nossa opinião esse passeio não vale a pena para quem
vai ficar pouco tempo em Bariloche.
06/02 – Passeio
ao Cerro Otto para almoçar no Restaurante Giratório, com lindas vistas
do Lago Nahuel Huapi e da cidade de Bariloche. À noite fomos conhecer o Restaurante
El Fonda Del Tio, com direito a experimentar um file a milanesa com molho e
queijo, conforme nos sugeriu o recepcionista do nosso hotel - excelente comida
e preço.
07/02 – Passeio
ao Cerro Tronador, apesar de a estrada não ser asfaltada é muito bonito
acompanhar o Lago Gutierrez e o Lago Mascardi por todo o caminho até as
geleiras eternas e o gelo negro. Parada para almoço e retorno a cidade. Á noite,
fomos conhecer o Restaurante Alto El Fuego bem aconchegante, com excelente
cozinha e preço.
08/02 – O retorno
ao Brasil foi mais estressante, tivemos que trocar de aeroporto em Buenos
Aires, do Aeroparque para Ezeiza, o que durou mais de uma hora. O vôo também atrasou
e chegamos a São Paulo as três da manhã, pegamos um táxi e fomos ao mesmo hotel
que pernoitamos na ida, mas devido a problemas nas reservas, tivemos que
retornar ao Aeroporto de Guarulhos. Tentamos embarcar mais cedo para Brasília,
mas não foi possível e tivemos então que aguardar pacientemente por umas cinco
horas. Ufa! Agora é correr para programar a próxima viagem.
Todas as fotos são de autoria própria
Post 02/2013
Todas as fotos são de autoria própria
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