segunda-feira, 5 de junho de 2017

DE FORTALEZA A JERICOACOARA

Primeira visão de Jericoacoara
Através de relatos de amigos ficamos interessados em conhecer Jericoacoara, tida como uma das dez praias mais bonitas do mundo. É considerada um destino paradisíaco a apenas 300 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. Fica situada em uma área de 200 quilômetros quadrados dentro do Parque Nacional de Jericoacoara, repleta de dunas, mangues e lagoas de águas transparentes.

Planejamento: Conseguimos informações sobre o local por meio de relatos de viajantes em blogs correlatos. A primeira preocupação foi em relação às passagens para Fortaleza, mas conseguimos uma promoção interessante da TAM.

Hotel Jeri
Hospedagem: Em Fortaleza, reservamos o Hotel Praiano, pela facilidade de pegar o traslado para Jericoacoara, que passa em frente ao hotel. O hotel é um quatro estrelas, com bom café da manhã e Wi-fi. Em Jeri, resolvemos ficar hospedados no Hotel Jeri, situado na Rua das Dunas, achamos excelente, considerando a localização, as instalações e o atendimento. O café da manhã foi outro atrativo à parte, com tapiocas de vários tipos, sucos e frutas regionais.





O famoso pau de arara
Transportes: Para deslocamento até Jericoacoara temos várias opções. A primeira é utilizar carro próprio, mas tem que ser 4x4 para não ficar atolado nas areias das dunas. Quem não quer se arriscar pode ir de carro até Jijoca e deixá-lo no Estacionamento Central, ao lado do local de embarque para Jeri e contratar um traslado em um 4x4. Um pouco mais caro é contratar um traslado privativo de 4x4, direto de Fortaleza até a Pousada em Jeri. E por fim, a mais econômica de todas: o ônibus. A empresa responsável é a Fretcar que faz o traslado a partir do aeroporto, da rodoviária ou da Av. Beira Mar, em 3 horários diferentes, sendo possível comprar os tíquetes no site da empresa, ao preço de R$ 47,80 por pessoa até Jijoca no ônibus vip, com direito a internet e mais R$ 33,20 de Jijoca até Jeri em um veículo 4x4.

Clima: Em Jeri é verão quase o ano todo. De julho a fevereiro não há chuvas. De março a maio chove um pouco mais, mas os preços de diárias e serviços caem. Entre meados de junho e agosto, o pôr do sol se encaixa perfeitamente na Pedra Furada e fica excelente para fotos. Infelizmente, após consulta ao site Climatempo verificamos que teríamos  bastante chuva no período tanto em Fortaleza como em Jeri. Mas, a previsão não se concretizou e tivemos dias ótimos e ensolarados.  
Entrada do Alchymist Beach Club


Compras: Em Fortaleza, a feirinha de artesanato na Av. Beira Mar é excelente para comprar lembrancinhas e artesanatos. Fugindo um pouco do básico de compras em shoppings, temos a Av. Monsenhor Tabosa, uma avenida inteira de lojas de sapatos, roupas e artigos de couro.Em Jeri, lojinhas de lembrancinhas estão na Praça Principal.

Segurança: A cidade de Fortaleza tem sido apontada como uma das mais inseguras do país. Mas achamos bastante policiada, principalmente nas proximidades da Feira de Artesanato e não tivemos problemas. Em Jeri, foi tudo muito tranquilo.

Cuidados necessários: Importante saber que não existem agências bancárias e nem caixas eletrônicos no local. O ideal é levar dinheiro para pagamento dos passeios, porque a maioria dos restaurantes aceitam cartões. Como as ruas da vila são de areia fofa, sandálias ou chinelos são os mais indicados. Claro, não se esqueça de um bom protetor solar, óculos e bonés. 

Abaixo relatamos nossa aventura:.

Dia 01 - Saímos de Brasília em voo direto para Fortaleza, por volta das 12 horas. Chegamos ao Aeroporto Pinto Martins às 15:30 hs e já nos esperava parentes que residem ali. Após o check in no Hotel Praiano, na Av. Beira Mar, tivemos que trocar os tíquetes do traslado Fortaleza-Jericoacoara, que havíamos comprado pela internet, num container bem em frente ao próprio hotel. Após, fomos saborear uma deliciosa pizza no incrível Vignoli Pizzas e Massas, uma massa crocante e fininha que comemos com as mãos. São oferecidas luvas para esse fim.

Por do sol das dunas de Jeri
Dia 02 -  Após o café da manhã, tomamos o ônibus para Jericoacoara bem em frente ao Hotel Praiano às 8 hs da manhã. O ônibus era bastante confortável e com acesso a internet em toda a rota. Chegamos em Jijoca mais ou menos às 15 hs. e trocamos o ônibus por veículos 4x4 para irmos até Jeri. Esse trecho dura cerca de 1 hora, por estrada não asfaltada, passando por dunas e riachos. Estávamos preocupados em carregar as malas, mas o veículo nos deixou em frente ao nosso hotel. Como chegamos muito tarde, fizemos o check in e fomos ver o imperdível por do sol de cima das dunas. Muito bonito. As pessoas levam cangas e toalhas para sentar e aproveitar melhor o visual. À noite, fomos a pracinha na Rua Principal, onde tem várias lojinhas e restaurantes para todos os gostos. Há bistrôs, pizzarias e outros tantos. Quase todos com músicas ao vivo. Na cidade não há transporte, temos que fazer tudo a pé e há pouca iluminação nas ruas. Passamos em um supermercado e compramos bebidas e lanches para o dia seguinte.

Pedra Furada em Jeri
Dia 03 - No próprio ônibus foi distribuído um cartão de uma empresa responsável pelos passeios em Jeri. Ligamos e combinamos para bem cedo, após o café da manhã, no valor de R$ 50,00 por pessoa. Às 9 hs fomos apanhados por um 4x4 para os passeios nas lagoas locais. Primeira parada na Pedra Furada, considerada o cartão postal de Jeri, mas é de difícil acesso com uma caminhada de cerca de 40 minutos, quem tem problemas de locomoção devem evitá-lo. Após fotos no local, fomos conhecer a famosa Árvore da Preguiça, que devido a ação do vento ficou totalmente tombada no chão. Bem interessante. Seguimos pela Praia do Preá até a Lagoa Azul, onde paramos para algumas fotos. E finalmente, chegamos no melhor do dia a Lagoa do Paraíso, outro cartão postal de Jeri. Fica dentro do Alchmyst Beach, com estrutura excelente para uma tarde agradável, cadeiras, sombrinhas, um bom atendimento na praia e as famosas redes dentro d'água. Uma delícia, mas prepare-se para contas bem salgadas. O local fecha às 17 hs, então voltamos para a cidade, não sem antes mais uma parada na Duna do Amâncio, com uma lagoa muito bonita para relaxar. Voltamos por  volta das 18 hs. e fomos jantar no Restaurante Sapão, com música ao vivo, pedimos uma pizza, que vem bem crocante e fininha,  uma delícia.
Árvore da Preguiça

Dia 04 - Fomos contatados para um passeio Jeri Oeste, que só pode ser feito em Buggy. O roteiro inclui um passeio no mangue com direito a visualizar cavalos marinhos, a travessia em balsa para outro lado do rio e a Lagoa de Tabajuba, uma versão da Lagoa do Paraíso. O preço é um pouco maior, cerca de R$ 150,00 por pessoa. Como o nosso tempo estava curto, resolvemos conhecer a Praia da cidade mesmo. Possui cadeiras e sombrinhas para alugar, cerca de R$ 20,00 o dia inteiro. São servidos bebidas e lanches na praia. A praia é bem rasinha, própria para crianças. Travamos amizade com alguns casais que nos indicaram dois lugares para jantarmos, o Restaurante Tamarindo e o Restaurante Dona Amélia. Escolhemos o segundo e fomos conhecer o famoso camarão no abacaxi, muito bom. Dizem que nas quartas feiras, o local fica lotado pois é noite de forró.

Lagoa Paraíso
Dia 05 - Nesse dia, tivemos que acordar às 5 hs. da manhã para pegar nosso traslado para Fortaleza, o hotel providenciou a entrega da mala no nosso veículo e fomos a pé para a empresa Fretcar, localizada na Rua São Francisco, a 3 quadras do nosso hotel. Viajamos sob chuva até chegar a Fortaleza, donde chegamos às 13 hs. Fomos recepcionados por parentes e seguimos para a barraca de praia Crocobeach, localizada na Praia do Futuro, com estrutura excelente para atendimento dos clientes, com serviços de atendimento na praia. Muito bom. A partir das 17 hs. música ao vivo. À noite, após um banho relaxante, resolvemos ir conhecer o Cocobambu na AV. Beira Mar, excelente restaurante de frutos do mar com atendimento impecável. Escolhemos a área externa, bem em frente ao mar, apesar de estar um pouco quente. Pegamos uma promoção de happy hour (das 17 às 20 hs) com desconto de 50% em bebidas e tira gostos. Comemos o excelente Camarão à Grega, que recomendo.  

Entrada do Beach Park
Dia 06 - Acordamos preguiçosos, pois o dia estava chuvoso e tínhamos combinado de ir visitar o Beach Park com parentes. Não desanimamos e por volta das 10 hs. da manhã, o sol apareceu e pudemos passear. O Beach Park fica a cerca de 1 hora de Fortaleza na Praia das Dunas. Fomos direto para a Praia do Beach Park, que tem excelente estrutura para os turistas. Almoçamos por ali, apesar dos preços bem elevados. O cardápio é bem reduzido, vale levar um lanche e pedir apenas bebidas. Após um pequeno descanso, fomos à Feira de Artesanato, para comprar lembrancinhas e artesanato, sem esquecer, é claro, do peso das malas, que agora é de 23 kg. À noite, cansados, resolvemos apenas descansar e arrumar malas, pois no dia seguinte seria o nosso retorno para Brasília.

Dia 07 - Após o café da manhã, seguimos para o aeroporto e fim da nossa viagem. Ao meu entender, o tempo não foi suficiente para conhecermos Jericoacoara, o ideal seria de 4 a 5 dias. Mas é sempre bom deixar alguma coisa para poder retornar.

Todas as fotos utilizadas são de autoria própria.

UM NOVO OLHAR SOBRE ORLANDO E ARREDORES


Como admirador da aviação experimental, meu marido, há muitos anos se interessa por feiras e exposições aéreas. A quase 20 anos temos frequentado a Sun´Fun, feira de aviação de Lakeland, na Flórida,  que é considerada uma das maiores do mundo. Ano após ano, os brasileiros vem aumentando sua presença por lá, sendo que neste ano, tornou-se o segundo maior grupo de participantes entre os estrangeiros. Como essa Feira ocorreu no período do Spring Break nos Estados Unidos, os preços dos hotéis e das passagens aéreas estavam  bem acima da média. Com o apoio do nosso agente de viagens, Paulo da A e T Turismo, que nos assessora há algum tempo, compramos as passagens pela Copa Airlines, via Panamá, fizemos, ainda, a reserva do carro e o seguro saúde.

Planejamento: Depois de efetuar as reservas, começamos a planejar os passeios que faríamos. Como ficaríamos 2 semanas nos Estados Unidos, resolvemos que na semana seguinte à Feira, faríamos um passeio ao sul da Flórida, pelo Golfo do México, que ainda não conhecíamos. Lemos em alguns sites sobre a beleza dessa região. Resolvemos então, ir conhecer as cidades de Naples, Sarasota, San Petersburgo e Clearwater.   

Documentação: Passaporte com validade de no mínimo seis meses e visto americano válido.

Show aéreo na Sun'Fun
Hospedagem: Sempre pesquisamos hotéis em sites como Trivago, Booking ou Hoteis.com para escolher não só os mais baratos, mas aqueles com melhor custo benefício. Apesar de baratos, alguns hotéis podem ser mal localizados, podem estar velhos ou malcuidados ou mesmo estarem em áreas inseguras. Desta vez, alguns hotéis foram reservados pelo Hoteis.com e outros com utilização de diárias da Bancorbrás, que agora já podem ser feitas no site da empresa, sem problemas.

Transportes: Nós consideramos que não há como ficar sem carro em Orlando, seja para deslocamento até a Feira em Lakeland, que fica a cerca de 80 quilômetros, seja para fazer compras e ir aos parques. 

Clima: Visitando o site do Climatempo verificamos que a temperatura ficaria em torno de 30 graus, sem previsão de chuva.


Compras: Orlando é considerada um paraíso para compras, encontramos uma enorme variedade de Malls e Outlets perfeitos para economizar em produtos eletrônicos, roupas, relógios, brinquedos e presentinhos, claro. Mesmo com o dólar alto, muitos produtos podem sair mais baratos que no Brasil. Mas fique atento ao limite de U$500 para evitar problemas na alfândega, no retorno ao Brasil. Algumas das lojas que mais gostamos: Ross Dress for Less, Burlington, TJ Maxx, Toys R´ Us, Best Buy, sem esquecer as bugigangas das lojas Dólar Tree. Meu marido, por sua vez, adora a Harbor Freigth Tools, imensa loja de ferramentas, onde ele fica horas e horas olhando e comprando, claro.

Segurança: Como em toda cidade grande, devemos ter alguns cuidados: Não deixar valores à mostra em hotéis nem em carros. Já ouvimos falar de casos de brasileiros que tiveram suas compras roubadas dentro dos carros. E é claro, tentar evitar andar em locais isolados sozinhos, principalmente à noite. 
Spring Disney, antiga Downtown Disney

Moeda: É o dólar americano.

Cuidados necessários: Recomendamos sempre fazer um seguro saúde para viagem, pois pode garantir a tranquilidade no caso de algum problema mais grave ou de algum acidente. Leve também um adaptador de tomada para carregar seus aparelhos eletrônicos, pois nem sempre as tomadas são compatíveis. Na mala não pode faltar ainda, protetor solar, bonés, óculos escuros e muita, muita disposição. 



Abaixo o nosso roteiro pela Flórida:


01 Dia - Saímos de Brasília para Orlando pela Copa Airlines às 2:05 h. da manhã, chegamos ao Aeroporto Tucumán no Panamá  às 6:18 h. Após 5 horas de espera, saímos para Orlando  e chegamos às 16:13 h. Tempo suficiente para pegarmos o carro e fazermos o check in no Hotel Country Inn (7.701, Universal Boulevard), já reservado anteriormente conforme mencionado. Hotel bem conveniente, bem localizados, com café da manhã, boa internet. Descansamos um pouco e fomos matar as saudades do nosso restaurante preferido em Orlando, o Miller's Ale House, que fica localizado no International Drive, um misto de choparia com bar de esporte, bem ao estilo americano.
Vista da Orlando Eye

02 Dia - Após o café da manhã no próprio hotel, fomos fazer as primeiras compras, aproveitando que a feira de aviação só começaria daí a alguns dias. Fomos ao Premium Outlet e em algumas das lojas já mencionadas. Quando percebemos já era noite e retornamos ao Miller's Ale House para jantar. Ali, toda noite há um prato em promoção, nós adoramos o de camarão, ideal para acompanhar a cervejinha gelada. 

Lago em Celebration
03 Dia - Há algum tempo tínhamos ouvido falar em Celebration, local onde Walt Disney começou a construir a Disneylândia. Foi projetada com uma arquitetura que retoma o final do século XIX, ao andar pela cidade nos sentimos como parte de um filme americano. Resolvemos ir lá conferir, realmente ficamos encantados. Passeamos e fotografamos tudo. Para nossa surpresa encontramos ali bem perto, o Golden Corral, um buffet imenso com bom preço, que adoramos. Almoçamos e voltamos para mais umas comprinhas. À noite, fomos jantar com amigos no Panera Bread, um mix de restaurante e lanchonete de comidas mais saudáveis, com diversos tipos de sanduíches, saladas e sopas que segundo dizem não comprometem a dieta.

Flamingos no Sea World
04 Dia - Aproveitando que segunda feira é um dos melhores dias para visitar os parques de Orlando, resolvemos ir ao Sea World, o ingresso foi adquirido ainda no Brasil. Compramos o combo Sea World - Bush Gardens, por cerca de 115 dólares por pessoa e parcelamos em até 10 vezes. Para isso, utilizamos, novamente,  os préstimos do nosso agente de viagens, Paulo.




Jardins Harry Leu Gardens
05 Dia - Após o café da manhã, fomos passear nos Jardins Harry Leu Gardens (1920 N Forest Ave, Orlando, U$ 10 das 09 as 17 h.), trata-se da residência do Sr. Harry P. Leu, que foi transformado em parque em 1961. O local é ideal para quem busca um pouco de paz e tranquilidade, é um oásis perto de Orlando e abriga a maior coleção de camélias da América do Norte. O local realmente é muito bonito, mas no meu entender é um programa para quem tem crianças pequenas e tempo sobrando. À tarde, fomos ao Spring Disney, antiga Downtown Disney. A área foi toda remodelada desde a última vez que estivemos ali. Agora possui 2 imensos estacionamentos grátis e uma nova ala com mais lojas e restaurantes.


06 Dia - Tiramos esse dia para acompanhar amigos ao Sawgrass Mills, um imenso shopping situado entre Miami e Orlando, mais precisamente em Fort Lauderdale, que possui inúmeras lojas de marca a preços de outlet. Antigamente era um dos destinos preferidos de brasileiros que lotavam seus corredores, mas agora encontramos poucos entre os clientes. 

07 Dia - Finalmente, a Sun'Fun começou. Nos deslocamos de Orlando para Lakeland, compramos os ingressos e fomos passear entre aviões novos e usados, galpões imensos de peças e acessórios. É possível visitar ainda, um mercado de pulgas, ou seja, um setor de peças usadas. Todos os dias após as duas da tarde acontece um excelente show aéreo com apresentação de acrobacias com pilotos experientes e esquadrilhas como o famoso Blue Angels, maravilhoso. Mais tarde, trocamos o nosso hotel para o Clarion Inn em Lake Buena Vista, só para ficarmos mais perto da cidade de Lakeland. O hotel é muito bom, com atendimento impecável, boa internet, mas o café da manhã era apenas razoável (suco, pães e café).

08 Dia - Após o café da manhã, voltamos à Feira de Aviação e a tarde fomos conhecer a mais nova atração da cidade, a Orlando Eye (8401 International Dr, U$ 20, de 10 as 22 hs). Complexo de entretenimento recentemente inaugurado, uma ótima opção para quem tem um tempinho livre. A tarde dependendo do clima, é possível visualizar um lindo por do sol.

Vista do Pier de Naples
09 DiaLake Buena Vista - Naples - 195 milhas ou 3 hs. e 20 min. Depois do café da manhã, fizemos o check out e seguimos para Old Town em Lake Buena Vista, para uma exposição de carros antigos, seguimos então para Winter Haven, perto de Lakeland e almoçamos no excelente Harborside, restaurante de frutos do mar e, finalmente, seguimos para Naples. Devido ao atraso, fomos direto para Forth Myers, fizemos o check in no Hotel Casa Loma on the Waterfont (3.608, Del Prado Boulevard South Cape Coral). Hotel bom, com linda vista para um canal, mas um pouco velho, com cheiro de mofo e muito barulhento, pois fica localizado ao lado de uma avenida de tráfico intenso.
Sarasota
10 Dia  - Fort Myers - Sarasota -  76 milhas ou 1 h e 15 min. Acordamos cedo, e como tínhamos planejado ir até Naples, resolvemos passear por lá, fomos ao Pier e conhecemos o Palm Cottage, uma residência antiga utilizada para eventos que infelizmente, naquele dia estava fechada. O Pier é realmente muito bonito, mas o problema foi conseguir uma vaga para estacionar. Fomos almoçar no Fort Myers River District no delicioso Joe's Crabe  Shack e seguimos para Sarasota. Fomos dirigindo pela estrada beira mar e parando em pequenas prais, lindas, mas em todas é necessário pagar para estacionar. Tentamos parar em Siesta Beach, mas todos os estacionamentos estavam lotados. Seguimos então para o nosso hotel Lantern Inn and Suítes (7.251, N. Tamiani Trail) e fomos conhecer o ST. Armand's Circle um open mall situado em Lido Key. À noite, fomos jantar no Hooters bem perto do nosso hotel, sempre experimentamos as chicken wings, que podem ser bem apimentadas.

Museu Salvador Dali em St. Petersburgo
11 Dia - Sarasota - São Peterburgo - 38 milhas ou 50 min. Seguimos, após o café da manhã para São Petersburgo e fomos conhecer o The Dali Museum (1 Dali Blvd das 10 as 17 h, é necessário pagar US$ 10 para estacionar e mais 24 dólares a entrada no museu), que possui a maior coleção de obras do famoso pintor espanhol fora da Europa. Entre fotografias, desenhos e quadros do artista, são centenas de atrações para serem vistas e sentidas em um prédio inspirado no trabalho do próprio pintor, além de um pequeno jardim. Após esse passeio fomos fazer o check in no hotel Days Inn ST. Petersburg Centre (650, 34th Street N). À noite, fomos jantar no Texas Roadhouse na Pines Boulevard, um dos nossos restaurantes preferidos nos Estados Unidos.
A linda praia de Madeira Beach
12 Dia - São Petersburgo - Clearwater - 24 milhas ou 40 min. Resolvemos ir conhecer a praia Fort Soto Park, que é considerada a mais bonita dos EUA e depois seguimos para Clearwater. Fomos seguindo pela Gulf Boulevard e passamos por vários lugares belíssimos: Madeira Beach, Redington Beach, Indian Rocks Beach, Belleair  Beach e Sand Key, parando para tirar muitas fotos. Fizemos o check in no Hotel Days Inn Clearwater Central (2940, Gulf to Bay Boulevard) e corremos para o pier para passear e ver o lindo por do sol.

Montanhas russas no Bush Garden
13 Dia - Clearwater - Orlando - 106 milhas ou 1 h e 45 min. Reservamos esse dia para ir ao Bush Gardens. O parque é para quem gosta de brinquedos mais radicais devido a variedade de montanhas-russas que oferece: a Cheetah, Sheikra, Montu, Kumba e a Gwazi (está desativada). Além das atrações radicais, também tivemos a oportunidade de ver de pertinho gorilas e chimpanzés  no Myombo Reserve, bem como no Skyride (teleférico que sobrevoa o parque). Vale ainda conferir o show Iceploration, tanto para adultos quanto para crianças. No fim do dia, cansados, mas felizes, seguimos  para Orlando, fizemos o check in no Hotel Rose Inn (7.600, International Drive). O nosso preferido em Orlando, mas que de uns tempos para cá, as diárias ficaram muito caras.

14 Dia - Nesse dia, fomos fazer as últimas compras. Fomos ao Mall at Milennia, almoçamos por ali em um restaurante chinês.
15 Dia - Orlando - Brasília - Após o check out, fomos devolver o carro e esperar o avião para retorno ao Brasil. Saímos de Orlando às 8 h. da manhã e chegamos em Brasília às 23:50 h.       



Todas as fotos utilizadas são de autoria própria.
 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

CRUZEIRO EM DUBAI: A TERRA DOS SHEIKHS

Nos últimos anos resolvemos, nas datas comemorativas, trocar as festas por viagens, assim em nosso aniversário de casamento, resolvemos ir fazer um cruzeiro pelo Oriente Médio, iniciando em Dubai. No final do ano passado, recebemos um e-mail, detalhando uma promoção da MSC Cruzeiros, com um pacote completo para Dubai: cruzeiro, passagem aérea, hotel e traslado, seguro saúde, tudo por um preço bem acessível e ficamos empolgados. Juntamos a vontade de conhecer Dubai e fechamos o pacote com nosso agente de viagens, Paulo da A e T Turismo, que nos assessora há algum tempo.

Planejamento: Efetuadas as reservas, começamos a planejar os passeios e excursões que faríamos. O próprio navio oferece os city tours em cada porto que desembarcamos (pagas à parte). É claro, que gostaríamos de ficar mais alguns dias passeando por Dubai, mas o pacote anunciado não deixava opção para alterar a programação da viagem.  

Documentação: Passaporte com validade de seis meses. O Visto de Múltiplas Entradas - VPM para brasileiros é obrigatório e custou cerca de 95 dólares. O nosso agente de viagem providenciou tudo e a uma semana da viagem recebemos o visto em nosso e-mail. Levamos ainda o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela, mas não foi exigido em nenhum momento. Os outros países não exigiam visto apenas uma autorização especial entregue no desembarque e devolvido no retorno ao navio.
Primeira visão de Dubai

Hospedagem: Em Dubai ficamos no Novotel World Trade Centre do Grupo Accor, hotel novo, bem localizado e confortável para apenas uma noite.


Transportes: O navio seria o nosso principal meio de transporte e ônibus apenas para traslados.

Clima: Visitando o site do Climatempo verificamos que teríamos temperatura amena durante todo o cruzeiro, em torno de 20 a 28 graus, mas o tempo ficou bem nublado, chegando a chover em algumas ocasiões, bem diferente de alguns comentários que diziam que a temperatura pode chegar a incríveis 50 graus.


Compras: Não nos preocupamos em fazer compras, pois afinal de contas todos os passeios seriam bem corridos, deixando tempo apenas para trazer algumas lembrancinhas.   

Segurança: Fomos avisados que era perfeitamente seguro passear por Dubai. Em todos os outros locais que visitaríamos, a informação era  de que não haviam registros de episódios de violência ou insegurança.  

Moeda: A moeda corrente  nos Emirados Árabes Unidos é o Dihram (AED), que pode ser convertida para o dólar, dividindo-se o valor a pagar por 4. No cruzeiro, o euro seria a moeda a ser utilizada. Levamos apenas euros e dólares que foram aceitos normalmente. 

Cuidados necessários: Recomendamos sempre fazer um seguro saúde para viagem, pois pode garantir a tranquilidade no caso de algum problema de saúde. Leve também um adaptador de tomada para carregar seus aparelhos eletrônicos, pois a tomada é bem diferente da nossa. Roupas mais sóbrias podem ser exigidas em alguns lugares, como mesquitas, museus: calças compridas, blusa de manga comprida, sem transparência e um lenço ou xale para cobrir os cabelos.

Abaixo relatamos nossa aventura pelos Emirados Árabes, que ficará em nossas memórias por muito tempo.



Dia 01 - Saída de Brasília às 16 horas, passagem comprada à parte, não inclusa no pacote. Chegada a São Paulo às 17:30 horas. Em seguida, embarque no avião da Emirates, rumo a Dubai às 01:30 da manhã, com chegada prevista para 16 horas. 

Atlantic Palms em Dubai
Dia 02 - Dubai - Chegada a Dubai, após os trâmites normais de imigração, fomos recepcionados pela empresa Sharif Tours para o traslado  até o hotel, por sinal muito bom. Cansados da viagem de 14 horas, não saímos do hotel.

Dia 03 - Dubai - Fomos transferidos do hotel para o porto por volta das 10 horas da manhã, logo após o café. Nesse momento, as malas foram identificadas e seguiram direto para o porto. O check in no navio foi bem tranquilo e logo estávamos embarcados. Fomos avisados que nossas cabines só estariam disponíveis a partir das 13 horas. O navio MSC Fantasia possui 16 andares, com capacidade para 4.300 passageiros e 1.400 tripulantes, foi inaugurado em 2008, por nada menos que a Sofia Loren, atriz italiana mundialmente famosa. O navio possui 13 bares, 4 restaurantes, uma discoteca e um casino. Um pouco antes da partida participamos de uma simulação de emergência obrigatória, conforme normas internacionais. A previsão para  a saída de Dubai era às 23 horas, e assim, rumamos para nossa aventura ao som de "Con Te Partiró" com Andrea Bocelli, emocionante. Já nesse primeiro dia, após o jantar, assistimos a um show no teatro com cantores internacionais. Toda noite, um pouco antes do jantar, fomos brindados com espetáculos musicais, de mágica ou malabarismo.  

Passeio de 4x4 pelas dunas
Cenário do oásis
Dia 04 - Abu Dhabi - Chegamos a Abu Dhabi às 5 horas da manhã, logo após o café, seguimos para uma excursão para conhecer os principais pontos turísticos da cidade. Abu Dhabi é a capital dos Emirados Árabes Unidos e possui um rico patrimônio, entre elas a Mesquita do Gran Sheikh Zayed, considerada a terceira maior do mundo com capacidade de acomodar 40,000 fiéis.  Suas reluzentas 80 cúpulas brancas e seus 4 minaretes podem ser vislumbradas já na entrada da cidade. Seus amplos pátios e mais de mil colunas são cobertos de mármore branco. Seu interior é coberto por um tapete persa fabricado por mais de 1.200 artesãs medindo 5,627 m2  e pesando 47 toneladas. Há ainda o Heritage Village, o Palácio dos Emirados, o sítio arqueológico de Al Ain. Seguindo orientação de nossos companheiros de viagem, escolhemos um passeio de jipe com jantar no deserto. Passeio um pouco caro, mas obrigatório para quem quer viver uma aventura no deserto de Abu Dhabi em uma experiência cultural de imersão, que inclui um jantar delicioso com autêntica comida árabe. Saímos do navio à tarde, embarcamos em um moderno veículo 4x4, fizemos a viagem de 1,5 hora até chegar ao deserto. A partir daí, a aventura começou com os veículos subindo e descendo pelas dunas (lembrando os nosso buggies nas dunas de Genipabu) paramos para tirar algumas fotos. Logo após, chegamos a um oásis, onde se podia andar de camelo ou fazer uma sessão de pintura de henna, uma forma popular e altamente decorativa de arte corporal semi permanente da região. Na chegada ao vilarejo exclusivo, a noite continuou com jantar estilo buffet em meio ao mais romântico ambiente de deserto. E, como detalhe final, uma apresentação de dança do ventre em verdadeiro estilo árabe. Enfim, já era quase meia noite quando retornamos ao navio, cansados, mas fascinados.

Royal Ópera Hall Muscate
Dia 05 - Navegação  - Durante todo o dia navegamos pelo Golfo da Arábia até chegar ao Estreito de Hormuz, trecho que possui 60 km de largura e 30 km de comprimento, ponto vital para o trânsito de petroleiros, transportando quase um quinto de todo o petróleo do mundo. Em seguida, o navio adentrou no Golfo de Omán na costa oriental da península arábica até a cidade de Muscate. Aproveitamos o dia para conhecer mais o navio e a noite tivemos o jantar de gala com o capitão. Nessa oportunidade, o comandante deu às boas vindas aos passageiros, convidando-os para um coquetel e dedicando algumas horas a tirar fotos com as famílias.

Dia 06 - Muscate -  Chegamos às 08 da manhã, e após o café, descemos para um tour pela cidade, conhecida por possuir um dos maiores portos do mundo desde a Roma antiga. Situada no golfo de Omã, é a capital e maior cidade do Sultanato de Omã. A excursão em espanhol começou com uma parada no lindo Royal Ópera House, em seguida, fomos a uma fábrica dos famosos perfumes árabes, a Amouage. Preços bem salgados para nossos padrões. E paramos para compras no Mutrah Souk, um mercado de artesanatos e roupas. Voltamos a tempo de almoçarmos no próprio barco.

Praia de Khor Al Fakkan
Dia 07  - Khor Fakkan  - Esta cidade está situada no Golfo de Omán. Para facilitar o traslado dos passageiros, o navio disponibilizou ônibus para o porto para os que queriam passear pela cidade. Como não achamos nenhuma excursão interessante, ficamos passeando a pé pela cidade até a hora do embarque, previsto para às 13 horas. Devido ao mau tempo, fomos informados que não iríamos desembarcar em Sir Bani Yas, a ilha particular  da MSC Cruises, pois o porto estava fechado. E que iríamos desembarcar em Doha no Qatar.


Vista de Doha no Qatar
Dia 08 - Doha é considerada a Pérola do Qatar, seu nome é derivado da palavra árabe ad-Dawha, que significa grande árvore. Localizada às margens do Golfo Pérsico, na costa leste do emirado é o principal centro econômico, cultural e financeiro do país. A cidade está se preparando para a Copa do Mundo de 2022, o que a transformou em um grande canteiro de obras. Decidimos fazer um tour, em espanhol, para conhecer um pouco a cultura local. Visitamos um antigo teatro, uma mesquita e um dos palácios do Emir (a guia nos falou que eram 7). Depois, fomos ao mercado local, o Souk Waqif, com produtos típicos do lugar com os habitantes locais em vestimentas próprias do Oriente Médio. No final da excursão fomos ao Museu da Arte Islâmica. Pontos turísticos lindíssimos.

Souk Nadinat Jumeirah em Dubai
Dia 09 - Dubai - Situada na costa e rodeada pelo deserto árabe, a cidade possui uma gama imensa de arranha céus de todos os tipos e conceitos. Como tínhamos só um dia, resolvemos fazer um city tour, mas infelizmente, uma tempestade de areia nos atrapalhou um pouco. A vista dos famosos prédios Burj Al Arab e Burj Al Kalifa ficou prejudicada, nem as fotos tiradas fizeram jus a beleza desses prédios. Fomos a um belíssimo mercado Souk Madinat Jumeirah e conhecer as embarcações chamadas Dhow. Passeio de um dia inteiro, já que pernoitaríamos no próprio navio. 


Dia 10 - Desembarque e traslado até o aeroporto para retorno ao Brasil. 

Obs: Todas a fotos utilizadas no post são de autoria própria.
Post 03/2017
  

SAFÁRI NA ÁFRICA DO SUL

The Old City Hall Johannesburgo
Para comemorar o  meu aniversário, planejei algo diferente, fazer um safári na África do Sul, que era um desejo antigo. Comentei com meu marido e com nossos companheiros de viagem, que não gostaram muito da ideia, mas insisti até que aceitaram, um pouco assustados com a possibilidade de encarar um leão de frente. Falaram que iriam desde que pudessem sentar no banco do meio do veículo, para ficarem mais protegidos. Vencida a etapa do convencimento, fomos à luta, procuramos passagens e passeios que satisfizessem nossos interesses. Para comprar as passagens, resolvemos utilizar milhas e quanto ao safári, decidimos fazer pela empresa CVC, com um roteiro de uma semana já pré-definido. Como nunca tínhamos ido à África do Sul, achamos interessante chegar uns dois dias antes para conhecermos Johannesburgo e estender mais uma semana após a excursão, para irmos à Garden Route ou Rota Jardim, famoso trecho na costa africana, que detalharemos em um post à parte. Infelizmente, por motivos pessoais, nossos companheiros tiveram que cancelar a viagem. Fomos então eu e meu marido nessa aventura.

Planejamento: Por quase um mês, visitamos sites e blogs para definir o que fazer, quais locais iríamos visitar, o clima e outros detalhes. Com um roteiro ousado nas mãos, faltavam apenas os detalhes finais, como reservar carro e hotéis e por último, comprar a moeda local. Como sempre, pedimos ao nosso amigo e agente de viagens, Paulo da A e T Turismo para fazer a reserva do carro e o seguro saúde.
The Gold Reef City em Johannesburgo

Documentação: Passaporte com validade de seis meses. Visto não é necessário. A África do Sul exige o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela. A vacina deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da data do embarque.


Hospedagem: Após consultar opções de hospedagens nos sites Trivago, Hotéis.com e Booking.com, fizemos as reservas, tanto em Johannesburgo como nas outras cidades da Rota Jardim, cinco ao todo. Todas as reservas foram efetuadas buscando não só o preço, mas preferencialmente, hotéis com boa localização e restaurantes por perto, café da manhã incluso, Wifi e estacionamentos grátis, sem esquecer, é claro, de verificar a segurança das redondezas. 

Transportes: O roteiro da CVC já incluía ônibus com guias falando português ou espanhol.

Clima: Visitando o site do Climatempo verificamos que enfrentaríamos um pouco de frio e chuva, mas nada muito exagerado. A temperatura ficaria em torno de 15 a 25 graus, bem parecido com o nosso clima no Brasil.

Jacarandás nas ruas de Johannesburgo

Compras: Lemos em alguns blogs a respeito de se fazer boas compras na África, mas como o objetivo da viagem não era esse, passamos longe dos shoppings. Compramos apenas poucas lembrancinhas. Lembramos que é sempre interessante comprar água e lanches em supermercados, pois os hotéis cobram até 5 ou 6 vezes mais caro.

Segurança: Após ler vários blogs, verificamos que, como em qualquer cidade grande, é necessário um certo cuidado ao andar por Johannesburgo, procurando  fazer passeios apenas em locais indicados por guias. A Cidade do Cabo nos pareceu ser mais tranquila, mas uma certa cautela sempre é bom. 

Moeda: A moeda corrente  utilizada na África do Sul é o Rand sul africano (ZAR), que grosseiramente pode ser convertida para o Real, dividindo-se o valor a pagar por 4.

Cuidados necessários: Recomendamos sempre fazer um seguro saúde para viagem, pois pode garantir a tranquilidade no caso de algum problema de saúde. Muito protetor solar, repelente, chapéu e óculos de sol. Um tênis confortável e uma boa máquina fotográfica para garantir fotos imperdíveis. Leve também um adaptador de tomada para carregar seus aparelhos eletrônicos, pois a tomada é bem diferente da nossa.

Abaixo relatamos nossa aventura pela África do Sul, que ficará em nossas memórias por muito tempo.

ROTEIRO VIAGEM ÁFRICA DO SUL

01 dia - Saímos de Brasília às 18:35 horas. Chegamos em São Paulo às 20:20 horas e logo em seguida, às 23:55 horas, partimos para Johannesburgo.

Nelson Mandela Square em Johannesburgo
02 dia - Chegamos à Johannesburgo às 13:10 horas. Como não teríamos o traslado da CVC, já que chegamos 2 dias antes do início da nossa excursão, havíamos decidido usar o Gautrain, um tipo de metrô que serve toda a cidade desde o aeroporto. O  custo seria de 150 rands para cada um, mais uma taxa de 15 rands pelo cartão recarregável. No entanto, quando chegamos fomos surpreendidos por motoristas oferecendo o serviço de traslado, fizemos uma rápida negociação e conseguimos por cerca de 450 rands (cerca de 110 reais) o traslado até o nosso hotel. Considerando que estávamos cansados para pegar o metrô até uma estação perto do nosso hotel, depois mais um táxi até o hotel, achamos o valor interessante. Seguimos, então, para o nosso hotel previamente reservado pela internet, o   Park Inn Sandton, um quatro estrelas, com excelente custo benefício e o melhor de tudo com traslado grátis de hora em hora para o Mandela Square e para o Gautrain Sandton Station. Chegamos um pouco cansados pela longa viagem, cerca de 10 horas, então, preferimos jantar no próprio hotel e depois mais descansados, fizemos um bate e volta no Mandela Square, para uma primeira visão da cidade.


Museu do Apartheid em Johannesburgo
03 dia -  Resolvemos fazer um city tour  de 48 horas a partir da estação Gautrain Park Station, pagamos 290 rands por pessoa, cerca de 55 reais. Após o café, pegamos o traslado do hotel até o Mandela Square, com parada na Sandton Station e pegamos o metrô até a Park Station. O ticket do metrô custou 54 rands, ida e volta por pessoa, mais 15 pelo cartão recarregável. O ônibus do city tour de 2 andares, possui parte coberta e uma descoberta, o roteiro inclui 11 paradas pela cidade, e é possível descer, passear e pegar o próximo ônibus, com possibilidade de escolher o seu próprio idioma. Alguns lugares interessantes são o  Carlton Center, o Gold Reef City e o Museu do Apartheid. Ainda oferecem a opção de extensão para conhecer Soweto, cidade onde se iniciou a luta pelo Apartheid, pelas mãos de Nelson Mandela e do Bispo Desmond Tutu. Começamos o city tour por volta das 10 hs da manha, descemos em alguns lugares que achamos mais interessantes, entre os quais o Neighbourgoods Market para almoçar, havia lido na internet que esse mercado só funcionava aos sábado até às 15 horas, ali é possível experimentar vários pratos regionais. Achamos um pouco bagunçado, mas interessante e barato. À noite, saímos para jantar no Restaurante Trumps Grill House no Mandela Square, para comemorar o meu aniversário, no final do jantar, feliz por estar ali com meu marido, fui surpreendida por um pequeno bolo oferecido pela sorridente garçonete. Adorei o mimo.


SAB - World of Beer
04 dia - Novamente, mais um dia de city tour, a cidade nos pareceu um pouco tumultuada, o trânsito bastante agressivo e muitos camelôs por toda a cidade, que ficamos sabendo, depois, tratar-se de pessoas que perderam o emprego nas minas de diamantes e de carvão. Almoçamos no Gold Reef City, um casino com várias opções de restaurantes e lanchonetes. Terminamos o city tour no SAB - World of Beer, onde fizemos um passeio de cerca de 1 hora e meia, com apresentação das primeiras cervejas produzidas no país e degustação de algumas delas. Já despedindo de Johannesburgo,  jantamos no próprio hotel, que estava meio bagunçado com uma festa perto da piscina, para a qual fomos convidados, mas não curtimos muito.   
Complexo do Emperors Palace

05 dia - Dia de nos juntarmos ao passeio da CVC, na realidade a excursão é de responsabilidade de uma empresa parceira da CVC. Fomos informados que nos iriam buscar no nosso hotel para o outro hotel, onde nos juntaríamos ao resto do grupo. No entanto, isto não aconteceu, tivemos que ir de UBER, pagamos cerca de 320 rands. A tarde chegamos ao Hotel Peermont Metcourt at Emperors Palace em Kempton Park, perto do aeroporto. Trata-se de um complexo enorme com vários  hotéis, casino, restaurantes, lanchonetes ao estilo Las Vegas. Aproveitamos e fomos almoçar no Restaurante Rosettas, um buffet all inclusive, ao preço de 160 rands por pessoa. À noite, fomos conhecer o casino e resolvemos jantar no Ocean Basket, restaurante de frutos do mar delicioso e bem barato. Adoramos. Alguns colegas de excursão foram ao Lyon Park e gostaram muito, mas como já íamos participar de um safári, não animamos. 

Blyde River Canyon
06 dia - Após o café da manhã, saímos de ônibus com guia de língua hispana, com destino à região do Krüger, via Mpumalanga, que possui algumas das maravilhas naturais mais fascinantes do mundo, um destino turístico com alta demanda no país. Durante a rota paramos por cerca de uma hora para lanches no Posto Bonjour, que possui uma pequena fazenda, foi o nosso primeiro contato com os animais . Seguimos para o Blyde River Canyon, local com uma vista espetacular, paramos por cerca de uma hora, para fotografar e comprar artesanato. Paramos, ainda no Bourke´s Lucky, um conjunto de cascatas, onde almoçamos, pedimos uns sanduíches, que demoraram quase uma hora, devido a quantidade de pessoas a serem atendidas. Logo após, nosso ônibus parou no God´s Window ou Janela de Deus, de onde é possível avistar um vale que se estende por alguns quilômetros. No fim do dia chegamos ao Hotel Greenway Woods Resort, que incluía o jantar com buffet a vontade, mas com bebidas pagas a parte. Hotel fazenda com chalés, bastante confortável, o problema era só a internet que era muito lenta.

Bourke´s Lucky
07 dia -  Fomos acordados às 4:30 h. da manhã para irmos ao safári de dia inteiro no Krüger Park, em jipe 4x4. O Krüger é um dos mais famosos parques do mundo e em seu território, vivem os chamados "Big Five" (leão, elefante, rinoceronte, leopardo e búfalo), além de uma diversidade incrível de outras espécies, avistamos cachorros selvagens, impalas, macacos, jacarés e outros. O café da manhã foi acondicionado em sacolas para podermos chegar bem cedo e aproveitamos melhor e depois paramos em uma pequena lanchonete dentro do Park para tomá-lo. Segundo nossa guia, a melhor hora para ver os animais é no começo da manhã. Tivemos oportunidade de fotografar bem de perto apenas 4 dos 5 grandes, pois o leopardo teimou em não aparecer. Após o meio dia, paramos num acampamento chamado Pretoriuskop para almoçar (não estava incluso no passeio) e depois continuamos o safári  até às 5 horas da tarde. Adoramos. Na minha opinião, foi o ponto alto de toda a viagem. Retornamos ao hotel, cansados mas felizes e já nos aguardava um delicioso jantar.
Estátua Nelson Mandela em Pretória
08 dia - Após o café da manhã, partimos para Pretória. Na chegada, fizemos uma visita panorâmica pela cidade. Fomos ao Union Building, a sede do governo sul africano e ao Church Square, onde funciona um Museu em frente à igreja onde, segundo nossa guia, o Bispo Desmond Tutu fazia seus sermões. Em seguida, transporte ao aeroporto de Johannesburgo para embarque com destino à Cidade do Cabo (passagem aérea não inclusa no pacote). Compramos a passagem pela empresa lowfare Kulula, interligada da British Airlines, cujo voo atrasou cerca de uma hora, devido ao mau tempo. Chegamos à Cidade do Cabo já bem tarde, por volta da meia noite, com uma linda lua a nos dar as boas vindas. O traslado dessa vez estava lá, nos aguardando. Fomos levados ao Hotel The Capetonian, um quatro estrelas, com bom café da manhã, mas que precisa de reformas.

Famosa Table  Mountain em Capetown



09 dia - Apesar de serem oferecidos pela empresa vários passeios, optamos por um city tour, que ao nosso ver dá uma visão melhor da cidade. Após o delicioso café da manhã no hotel, andamos umas duas quadras e verificamos que o ônibus vermelho passava ali, bem pertinho. Pegamos o Seightseing, pagamos 190 rands (cerca de 45 reais), e claro nossa primeira parada foi na Table Mountain ou Montanha da Mesa, mas o tempo não permitiu que subíssemos de teleférico, de onde se tem uma vista espetacular de toda a cidade. Ficou para uma próxima vez. Fizemos várias paradas, cada uma melhor do que a outra. O sightseing possui 4 rotas, uma em Downtown, outra pela Costa, outra pelos principais pontos turísticos e uma para a região vinícola. Decidimos começar pela rota das vinícolas e almoçamos na Groot Constantia, considerada a mais antiga da África do Sul. Uma tratoria simples, mas com comida bem harmonizada com o vinho local. À noite, fomos com alguns amigos, jantar no Mama África, mas estava lotado. Nos disseram que tinha que ter reserva. Fomos então ao Waterfront, uma espécie de marina e jantamos no Seelan Bistrô e Bar. Adoramos.
Vinícola Groot Constantia em Capetown

10 dia - Após o café da manhã, resolvemos fazer um passeio pelo Waterfront, região com muitas lojinhas de lembrancinhas, restaurantes, lanchonetes. Como era sábado, o local estava fervilhando. Fizemos ainda um tour pela baía, num pequeno veleiro, pagamos cerca de 15 reais por pessoa. Passamos o dia inteiro, parando para lanchar e ouvir um ou outro ritmo de música que insistiam em tocar por ali. À noite, começou a chover e ventar, aliás venta muito na Cidade do Cabo, tanto que nos 3 dias que ficamos por ali, o teleférico não foi liberado. Então, descemos até uma lanchonete na esquina do hotel e fizemos um lanche e fomos dormir.  

Waterfront em Capetown
11 dia - Após o  café da manhã no hotel, a excursão da CVC chegou ao final. Aí começou a outra parte da nossa viagem, que será contada em um post a seguir.


Obs: todas as fotos são de autoria própria e de uso restrito.
Post 12 /2016

ROTA JARDIM NA ÁFRICA DO SUL

Como já falei no post anterior, resolvemos viajar para a África do Sul para comemorarmos o meu aniversário. Essa viagem resolvi relatar em duas etapas, a primeira foi um safári pela empresa CVC, com roteiro já pré-definido e a segunda, uma aventura de 5 dias pela Rota Jardim ou Garden Route, tido como um dos lugares mais bonitos do mundo, idealizada a partir da leitura de vários blogs de viagem. A linha mestra dessa Rota é a N2, rodovia que margeia os oceanos Atlântico e Índico, da Cidade do Cabo até Port Elizabeth. Ganhou esse nome devido a densa vegetação e o verde quase constante de suas montanhas e não pela abundância de flores ou jardins. Todas as informações colhidas nos motivaram a enfrentar a expectativa de dirigir na mão inglesa, a nosso ver, bem complicado. Mas todos os relatos diziam que a melhor maneira para explorar os encantos que a Rota Jardim oferece é alugar um carro e o ideal é ter uma Permissão Internacional para Dirigir, que pode ser solicitada ao Detran.

Cidade do Cabo
Planejamento: Após várias leituras, verificamos que uma semana seria muito pouco para conhecer todos os lugares imperdíveis nos oitocentos quilômetros que separam a Cidade do Cabo de Port Elizabeth, mas como já tínhamos comprado as passagens aéreas não teríamos mais tempo. Sabíamos que o roteiro era ousado e deixamos os detalhes finais por conta do nosso amigo e agente de viagens, Paulo da A e T Turismo.

Hospedagem: Após consultar opções de hospedagens nos sites Trivago, Hotéis.com e Booking.com, fizemos as reservas nas cidades que fazem parte da Rota Jardim, cinco hotéis ao todo. Ao reservar os hotéis buscamos não só o melhor custo benefício, mas também privilegiamos aqueles com café da manhã incluso, com internet e estacionamentos grátis, sem esquecer é claro da segurança das redondezas.   
Guesthouse em Knysna

Transportes: Reservamos um carro a ser retirado no aeroporto ao final da excursão da CVC. Mas com um jeitinho do atendente da empresa, conseguimos mudar a retirada do aeroporto para o Hotel Westin, bem ao lado do nosso hotel.

Clima: O inverno  que vai de junho a setembro é frio e seco, exceto na costa sul, quando há grande incidência de chuvas. Já o verão que vai de novembro a março é quente e úmido, com calor e pancadas de chuva. O outono de abril a maio é mais agradável em todas as regiões do país. Visitando o site do Climatempo, verificamos que poderíamos enfrentar um pouco de frio e chuva, mas nada muito exagerado. A temperatura realmente se manteve em torno de 15 a 25 graus, bem parecido com o nosso clima no Brasil.


Segurança: Segundo relatos de blogs, viajar pela Rota Jardim é seguro, desde que você se mantenha dentro do roteiro turístico.
Linda paisagem na Rota Jardim

Moeda: A moeda corrente  utilizada na África do Sul é o Rande, que grosseiramente pode ser convertida para o Real, dividindo-se o valor a pagar por 4.

Cuidados necessários: É sempre bom lembrar que um tênis confortável é indispensável, bem como uma máquina fotográfica para registrar todos os momentos. É recomendável, também, providenciar um seguro saúde para a viagem, o que pode garantir a tranquilidade no caso de algum problema de saúde. E muito protetor solar, repelente, chapéu e óculos de sol.

Abaixo relatamos nossa aventura pela África do Sul, que ficará em nossas memórias por muito tempo.

ROTEIRO VIAGEM ÁFRICA DO SUL - GARDEN ROUTE

Homenagem a Nelson Mandela em Port Elizabeth
01 dia - Após o café da manhã deixamos o hotel The Capetonian, pegamos o carro num hotel perto do nosso, o Westin e seguimos para Port Elizabeth (754 Km ou 08 horas). Apesar de a velocidade máxima permitida nas estradas ser de 120 km/h, em alguns trechos perto de cidades, pode cair para 60 Km/hora. Um cuidado especial é quanto a sempre conservar o tanque do carro cheio, porque após a entrada  do Park Tsitsikamma só há dois postos de gasolina. Chegamos em Port Elizabeth no final do dia, estava muito frio e chuvoso. Tivemos uma surpresa ao fazer o check in no Hotel Onse Khaya Lodging. Na nossa reserva dizia que deveríamos chegar até às 20 hs. Chegamos, mas estava tudo fechado. Na porta da entrada estava escrito que o atendimento aos domingos seria apenas até às 13 hs.  Batemos, insistimos, mas ninguém apareceu. Estávamos desistindo quando vimos uma campainha no portão de entrada, apertamos e então surgiu um atendente sonolento, mas muito educado que nos conduziu até nossos aposentos. Já instalados, resolvemos comprar apenas um lanche num McDonald’s perto do hotel e fomos dormir.

Boardwalk Complex
Jeffreys Bay
Storms River Mouth
02 dia - Levantamos cedo e continuava a chover, tomamos nosso café no McDonald’s, e aproveitamos para acessar a internet. Verificamos que estávamos a uma quadra do Boardwalk Complex,  uma espécie de shopping aberto à beira-mar onde é possível fazer compras em diversas lojas, ir ao cinema, tentar a sorte no cassino ou almoçar em restaurantes que oferecem comidas para todos os gostos e bolsos. Resolvemos passear por lá e aproveitamos para tirar fotos e seguimos para a Donkin Heritage Trail, uma trilha que passa por 47 pontos significativos da história da cidade, ao longo de cinco quilômetros em sua região central, remontando os passos dos colonos que lá se estabeleceram no século 19. Após esse passeio, resolvemos conhecer Jeffreys Bay (83 km ou cerca de 1 hora), cidade vizinha e point de surfistas. No entanto, ao sairmos de Port Elizabeth ficamos desorientados no meio do trânsito, fomos interpelados por policiais que nos auxiliaram a chegar a estrada de acesso àquela praia. Chegamos em Jeffreys Bay na hora do almoço, perambulamos pela orla, tiramos fotos e fomos ao Shopping Fountains Mall e experimentamos a comida do Wimpy, uma lanchonete bem popular na África do Sul. Seguimos para Storms River (116 km ou 1 h e 20 min), preocupados com o horário do check in que dizia: atendimento em horário comercial. Mas deu tudo certo. Fizemos o check in no hotel Andelomi Forest Lodge, um guest house bem simples, todo de madeira, mas adequado. Muito educado, o atendente, que nos pareceu ser o proprietário, nos disse que o restaurante não estava funcionando, mas que havia outras opções na pequena cidade. Havia uma lanchonete Marilyn´s 60´s Diner, decorada com fotos de Marilyn Monroe e Elvis Presley, carros, motos, posters bem antigos, bem interessante. Tomamos apenas uma cerveja e resolvemos atravessar a rua e experimentar uma pizza à lenha, mas foi apenas razoável. A cidade fica dentro do Tsitsikamma National Park que significa “lugar de muitas águas”, e é a maior e mais antiga reserva marinha da África. Perfeito para os amantes da natureza, o parque possui diversas trilhas, sendo a principal a mundialmente famosa Otter Trail que exige resistência – são necessários 5 dias para percorrê-la. É realmente um lugar único pois combina falésias, montanhas, rios, piscinas e verdejantes florestas. Lindo demais.

Bloukrans Bridge - o maior bungee jump do mundo
Waterfront em Knysna
03 dia - Apesar da simplicidade do hotel, o café da manhã nos surpreendeu, fizemos então, o check out e fomos conhecer a famosa Storms River Mouth, local muito bonito, com uma trilha até um conjunto de pontes suspensas que cruzam o Rio Storms e que são o cartão postal do Parque. Ali é possível fazer alguns esportes radicais, como caiaque, tirolesa e arvorismo. O acesso ao Parque custa 195 rands por pessoa e após alguns quilômetros chegamos ao Restaurante Cattle Baron que possui uma vista privilegiada do encontro entre o rio e o mar. Atrás do restaurante há uma escadaria que dá acesso a trilha para as pontes suspensas, não é indicado para pessoas com problemas de locomoção. Realmente, cansativo, mas vale a pena, a vista é deslumbrante, dá vontade de ficar ali parado olhando e tirando fotos. Logo após esse passeio, fomos conhecer a Bloukrans Bridge, local do maior bungee jump do mundo, com 216 metros de altura. Tiramos muitas fotos, mas não tivemos coragem de saltar. Seguindo indicação de um blog, fomos conhecer o Nature Valley, realmente um local muito bonito, mas com acesso bem difícil, pois a estrada estava em reforma. Seguimos, então,  para  Plettenberg Bay (65 km ou 50 min), cidade vizinha à Knysna, super bonitinha e cheia de praias bacanas. Paramos para almoçar no KFC e seguimos para Knysna (32 km ou 20 min), pois na reserva do hotel dizia check in somente  durante o  horário comercial. Chegamos a Knysna já no final da tarde, a cidade contorna uma grande lagoa de 17 km de extensão, protegida do mar por dois maciços de arenito. Sua fama deve-se bastante ao cultivo de ostras e mais de 200 espécies de peixes, o que faz dos seus restaurantes uma deliciosa experiência. No centro da cidade há um píer com lojas muito simpáticas – o Waterfront, com ótimos restaurantes  e muitas lojinhas. No Hotel Lagoon Breeze fomos atendidos por uma senhora que falava português. O hotel é excelente com acomodações confortáveis. Resolvemos fazer um passeio de barco até a Leisure Isle, mas estava lotado. Então, tivermos que contentar em ver o lindo por do sol no Waterfront, muito bonito. Fomos ao Ocean Basket, ficamos ali tomando um choppinho bem gelado e tirando fotos até o sol se esconder. O dia foi bem cansativo, mas valeu muito a pena. Deixamos de visitar Oudtshoorn, cidade da famosa Cango Caves e das fazendas de avestruzes, simplesmente porque o tempo foi insuficiente.

Hoopenburg Guesthouse em Stellenbosch
04 dia - Após o café, fizemos o check out e fomos passear no The Heads em Knysna, um point of view, local bem interessante para fotografar não só a cidade, bem como o mar. Passamos em seguida por Wilderness  (47 km e 40 min) e depois Mossel Bay (62 km ou 50 min), onde almoçamos na Roman´s Pizzaria no Lengeberg Mall, apenas razoável. Seguimos, então para  Stellenbosch (362 km ou 4 horas). O nosso hotel o Hoopenburg Guesthouse foi um pouco difícil de localizar, mas depois valeu a pena. Local lindo, aconchegante e muito romântico. Fomos recepcionados por nossa anfitriã, bem simpática, com taças de vinho de produção local. Jantamos ali mesmo.

Chapman´s Peak
05 dia - Após o excelente café da manhã com direito a omelete e muitas frutas, fizemos o check out e resolvemos conhecer uma vinícola, escolhemos a Marianne Wine State, lindo local, mas quando chegamos ainda estava fechado para degustação. Seguimos para a Cidade do Cabo (80 km ou 1 hora) e fomos de carro conhecer o Cabo do Boa Esperança, antigo Cabo das Tormentas, que fica dentro do Table Mountain National Park, o ponto mais ao sul da África, passando por vários lugares no caminho, como Simon’s Town e Chapman’s Peak. O acesso ao  parque custa 135 rands por pessoa e é possível subir até um farol bem antigo por meio de um teleférico ou mesmo a pé. Vale a pena conferir. Seguimos para a Boulders Beach para ver a colônia de pinguins africanos, cujo acesso custa cerca de 60 rands. Almoçamos em um Restaurante em frente muito bom. Fomos fazer o check in no hotel Road Lodge International Airport. Resolvemos ficar perto do aeroporto para facilitar a devolução do carro no dia seguinte, mas o hotel deixou muito a desejar. Jantamos perto do hotel.

Boulders Beach
06 dia - Após o café da manhã, seguimos para o aeroporto, devolvemos o carro e pegamos o voo para Johannesburgo às 11:55 da manhã. Chegamos em Johannesburgo por volta das 14 hs. Almoçamos no Ocean Basket no próprio aeroporto e depois ficamos aguardando o nosso voo de retorno ao BRASIL que seria apenas às 22:10 hs

De um modo geral achamos que a África do Sul tem uma boa infraestrutura de turismo, hotéis e restaurantes com bons preços. Os locais que visitamos são muito bonitos. O povo é simpático. As cidades da Garden Route são seguras e o trânsito é tranquilo, exceto em Johannesburgo, é claro que a dificuldade de se dirigir na mão inglesa existe. A gasolina tem preço semelhante à nossa e há apenas uma praça de pedágio em todo o nosso trajeto.
07 dia - Chegamos em São Paulo às 6 da manhã e pegamos o voo para Brasília às 8:55 hs.

Obs: Todas as fotos são de autoria própria e de uso exclusivo. 
Post de 12/2016







ROTEIRO PELAS CIDADES HISTÓRICAS DE MINAS GERAIS

  Maria Fumaça em Tiradentes O desejo de percorrer a famosa Estrada Real nos fez planejar essa viagem. A Estrada Real é considerada a m...